sábado, 2 de dezembro de 2017

A Negra Anastácia


A Negra Anastácia


Contam que, no século XVIII, teria vivido no interior de Minas Gerais uma escrava chamada Anastácia, uma negra de olhos azuis, altiva e muita bonita. Por sua imensa beleza, Anastácia teria despertado ciúmes na mulher de seu senhor que, por isso, obrigou-a a usar a máscara de flandres. Vítima de perseguição e maus-tratos, Anastácia teria morrido relativamente jovem.

Muito tempo depois, em 1968, durante a comemoração dos 80 anos da abolição da escravatura, na igreja do Rosário, no Rio de Janeiro, Anastácia foi homenageada e descrita como santa pelos milagres que teria realizado.

Anastácia é um dos mitos da escravidão, as histórias que se contam sobre ela fazem parte da memória sobre a escravidão e continuam inspirando atitudes de devoção e respeito entre os moradores de Minas Gerais e Rio de Janeiro.


Máscara de Flandres era uma espécie de máscara, fabricada com folha de flandres, usada no período da escravidão no Brasil, pra impedir que os escravos ingerissem alimentos, bebidas ou terra. Feitas de chapa de aço laminada, eram trancadas com um cadeado atrás da cabeça, possuindo orifícios para os olhos e nariz, mas impedindo totalmente o acesso à boca.


Máscara de Flandres


Os painéis sobre a escravidão foram realizados pelos alunos do 8° Ano A, ciclo 4, Ensino Fundamental (tinta guache - cartolina 180 gramas)
Os trabalhos fizeram parte da exposição de arte no AFRO LEONOR - 2017

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