segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Painel de Natal



As paredes laterais da biblioteca escolar receberam um revestimento em azulejo branco, ocupando uma área de 2 x 4 metros a partir do chão. A professora Márcia Radomille (Arte) ocupa o espaço para construir painéis temáticos. No mês de dezembro o painel foi decorado com a temática natalina. 

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO

São os desejos de toda a equipe da EMEF LEONOR SAVI CHAIB

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Papai Noel é recebido pelos alunos da EMEFLleonor Savi Chaib



Nesta quarta-feira, 13 de dezembro, no período da manhã, ocorreu a tradicional celebração do Natal na EMEF Leonor Savi Chaib, o evento foi coordenado pela Professora Cynthia Melchior, com apoio da equipe de gestão escolar. Na ocasião os alunos dos ciclos 1 e 2 receberam a visita do Papai Noel, cada turma entregou suas cartinhas, mensagens, desenhos, cartões ao Bom Velhinho, as produções foram sendo preparadas em sala de aula com muito carinho. Cada aluno trouxe uma produção diferente, renovando a simbologia natalina. As crianças ficaram muito felizes  com um momento ao lado do Papai Noel. FELIZ NATAL











sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Alunos recebem as premiações do concurso de desenho

Os Alunos que venceram o concurso de desenho promovido pela EMEF Leonor Savi Chaib receberam os prêmios do concurso. Trata-se de um  conjunto de ferramentas para aperfeiçoar a arte de desenhar: lápis especiais para desenho, um estojo de lápis de cor (faber castel), caderno de desenho, pastas coloridas para guardar as novas produções. A escola procura, desta forma, incentivar seus talentos na arte do desenho. Parabéns aos alunos como também aos professores orientadores.



Aluno Raphael Marques Ferreira - 2° Ano B - Período da Manhã
Acompanhado pela Professora Raquel



Aluno João Victor Coutinho - 7° Ano B - Período da Tarde
Acompanhado pela Professora Márcia (Arte)



Aluno Samuel David Damasceno - 8° Ano B - Período da Tarde




Aluna Evelyn Alexandre Damaciano - 4° Ano A - Período da Manhã

Acompanhada pela Professora Gisele

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Tigre dente de sabre


Trabalho realizado pelos alunos do 6° Ano A
Pré-história no Brasil - Pleistoceno - 1° trimestre - 2017

Tigre-dentes-de-sabre - Smilodon populator
Dimensões: até 2,5 metros de comprimento e 1,5 metros de altura.
Peso: até 350 quilos.
Espécie de parentesco próximo: tigres.
Onde habitava: todo o território brasileiro.

Em que época existiu: 4 mil anos atrás (com base nos fósseis mais recentes).


Animais da Pré História no Brasil


Da esquerda para a direita: xenorinotério, gliptodonte e mastodonte
trabalho realizado pelos alunos do 6° Ano A



Xenorinotério - Xenorhinotherium bahiensis
Dimensões: até 2,5 metros de comprimento e 2,5 metros de altura.
Peso: até 800 quilos.
Espécies de parentesco próximo: não há registros de parentes da mesma família deste mamífero quadrúpede antes ou depois de sua passagem pela Terra.
Onde habitava: Bahia e Minas Gerais.
Em que época existiu: 4 mil anos atrás (com base nos fósseis mais recentes).


Gliptodonte - Glyptodon clavipes
Dimensões: até 2 metros de comprimento (incluindo a cauda) e 1,2 metros de altura.
Peso: até 800 quilos.
Espécies de parentesco próximo: tatus, preguiças arborícolas (que vivem em árvores) e tamanduás.
Onde habitava: região que compreende desde o estado do Sergipe até o sul da Argentina, na Patagônia.
Em que época existiu: 5 mil anos atrás (com base nos fósseis mais recentes).


Mastodonte - Stegomastodon waringi
Dimensões: até 5 metros de comprimento e 2,5 metros de altura.
Peso: até 3,5 mil quilos.
Espécies de parentesco próximo: mamutes (também extintos) e elefantes asiáticos.
Onde habitava: região central do Brasil, entre os estados da Bahia e do Paraná.

Em que época existiu: 10 mil anos atrás (com base nos fósseis mais recentes).

As espécies que compõem a megafauna foram se extinguindo gradualmente a partir da última grande glaciação, no final do período chamado Pleistoceno - há aproximadamente 12 mil anos. Os maiores não teriam vivido além de 10 mil anos atrás e os menores teriam avançado um pouco além da "nova era", chegando a 4 mil anos atrás.

A pré-história no Brasil foi um dos temas estudados pelo 6° Ano A, dentro da disciplina história, o  tema foi inspirador para equipe abaixo produzir o painel com os animais do Pleistoceno






terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Projeto AFRO LEONOR





A África e o Brasil construíram ao longo da História uma relação extremamente próxima. O tráfico de escravos transatlântico trouxe da África para o Brasil, milhões de africanos, de diferentes etnias da África Central (Congo e Angola), da África Ocidental (Nigéria, Togo, Benin, Gana, Costa do Marfim) e da África Oriental (Moçambique). Um fluxo permanente ao longo 350 anos, somando mais de 5 milhões de africanos. Essas pessoas introduziram no Brasil, técnicas e conhecimentos sobre a agricultura e pecuária tropical, mineração, siderurgia, carpintaria, construções, artesanato, culinária, danças, músicas, línguas, tradições e religiões que foram sendo reelaboradas em território brasileiro.

A África está presente em inúmeras manifestações da cultura brasileira, exercendo uma decisiva influência sobre a nossa identidade e cultura.

Sob a influência de uma visão eurocêntrica carregada de preconceitos e estereótipos e as notícias quase sempre negativas da África, nos meios de comunicação reforçam o imaginário de um continente marcado pela fome, miséria, doenças, conflitos, guerras. A proposta do projeto AFRO LEONOR é promover na escola um estudo, uma pesquisa sobre a África procurando romper e superar as visões marcadas por estigmas, estereótipos e preconceitos, e ao mesmo tempo, descobrindo as influências e a presença africana na cultura brasileira.




OBJETIVOS

O desenvolvimento do estudo, reflexão, práticas e ação sobre os diferentes aspectos da Educação das Relações Étnico-Raciais.

Promover na escola o estudo, reflexão e pesquisa sobre diferentes aspectos da História e da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira.

Percepção crítica das relações sociais discriminatórias e excludentes que permeiam a sociedade brasileira;

Contribuir para a construção de uma Cultura da Paz, baseada na tolerância, na igualdade dos diferentes, no respeito aos Direitos Humanos e a noção da cidadania compartilhada.

Fortalecimento das práticas coletivas e interdisciplinares no interior do corpo docente.

Estabelecer um diálogo com as Diretrizes Curriculares, com as referências sobre as relações étnicas raciais.

Contribuir com a construção do projeto politico pedagógico da escola.



Realização de um evento, AFRO LEONOR, uma mostra dos resultados do estudo e da pesquisa realizada.

Contribuir para a construção da identidade étnica e cultural (individual e coletiva). Reconhecer a diversidade étnica e cultural da sociedade brasileira.

Compreender e valorizar as manifestações culturais afro-brasileiras. Identificar, criticar e repudiar todas as formas de relações preconceituosas, discriminatórias e excludentes.

Estimular atitudes de respeito, tolerância e solidariedade. Compreender a história do negro, da África e da escravidão contemporânea.




OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Promover a compreensão de história africana que possibilite a compreensão do Brasil, explicando as contribuições significativas dos africanos para a construção da sociedade brasileira.

Compreender a dinâmica histórica das sociedades africanas nos aspectos econômicos, sociais e culturais.

Uma história que destaque as aquisições tecnológicas, políticas, econômicas e sociais das sociedades africanas.

Estimular o estudo da África através de imagens.

Romper com as visões estereotipadas do continente africano.

Conhecer a História do Brasil sob uma perspectiva da trajetória do negro.

Organizar os acervos da escola sobre a História e Cultura da África, História e Cultura Afro-Brasileira e Relações Étnica-Raciais.

Contribuir para a elaboração de planejamentos e projetos que desenvolvam temáticas relacionadas às questões étnico-raciais, pluralidade cultural, preconceito e discriminação, História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Geografia da África, História da Diáspora Negra e da Escravidão e a História do Negro.

Introduzir no currículo escolar fundamentos da história e geografia da África. O conhecimento sobre os diferentes aspectos do continente africano: relevo, hidrografia, clima, biomas, biodiversidade, sistema de comunicação e transportes, recursos naturais, agricultura, diversidade étnica cultural, religiosa.

Estudo da iconografia da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Utilizar os recursos das tecnologias da informação e da comunicação nas propostas, planejamentos e projetos de ensino e aprendizagem da temática étnica.

Compreensão e significação dos diferentes acontecimentos e processos atuais do continente africano.

Reconhecer a presença africana na literatura, na música, na criatividade, na forma de viver, de pensar, de andar, de dançar, de falar, de rir, de rezar e de festejar a vida.

Proporcionar dentro do espaço da Hora Projeto (HP) momentos de estudo e reflexão sobre o ensino e a aprendizagem da Educação das Relações Étnico-Raciais, História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Realização de uma mostra sobre cultura africana e afro-brasileira no mês de novembro.






BIBLIOGRAFIA DE SUPORTE

ADHEMAR e MARQUES, Col Pelos Caminhos da História, Ensino Médio, Vols 01, 02, 03, Editora Positivo, Curitiba, 2005.

AQUINO, Julio Groppa (org). Diferenças e Preconceitos na Escola – alternativas teóricas e práticas. São Paulo, Summus Editorial, 3a ed. 2001.

Araújo, Joel Zito. A Negação do Brasil – O Negro na Telenovela Brasileira. São Paulo, Editora Senac, 2000.

ARAUJO, Ulisses F. & AQUINO, Julio Groppa. Os Direitos Humanos na Sala de Aula – a ética como tema transversal. Col educação em pauta. São Paulo, Editora Moderna, 2002.

Caminhos Percorridos: Discussões realizadas no Grupo de formação de História da Rede Municipal de ensino de Campinas: 2011 e 2012 – Prefeitura Municipal de Campinas, Secretaria Municipal de Educação. Organização: Antônio Carlos Rodrigues de Moraes. – Campinas, SP, 2013.
CASHMORE, Ellis. Dicionário de Relações Étnicas e Raciais. São Paulo, Selo Negro, 2000.

CAVALEIRO, Eliane (Org.). Racismo e Anti-Racismo na Educação (Repensando Nossa Escola), São Paulo, Selo Negro, 2001.

CLARO, Regina. Olhar a África: fontes visuais para sala de aula. 1a ed, São Paulo, Hedra Educação, 2012.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação de Jovens e Adultos – Anos Finais: um processo contínuo de reflexão e ação: Prefeitura Municipal de Campinas, Secretaria Municipal de Educação, Departamento Pedagógico/Assessoria de Currículo e Pesquisa Educacional. – Campinas, SP, 2013.

Diretrizes curriculares da educação básica para o ensino fundamental e educação de jovens e adultos anos finais: um processo contínuo de reflexão e ação / Prefeitura Municipal de Campinas, Secretaria Municipal de Educação, Departamento pedagógico; organização e coordenação: Heliton Leite de Godoy. -- Campinas, SP: Millennium Editora, 2010.


DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, SEPPIR/MEC, Brasília, 2004.

EDUCAÇÃO, AFRICANIDADES BRASIL, SECAD/MEC, Brasília, 2008.

FELINTO, Renata (org). Culturas Africanas e Afro-Brasileiras em sala de aula. Belo Horizonte, Fino Traço, 2012.

GALLO, Silvio e Souza, Regina Maria de (Orgs). Educação do Preconceito – Ensaios sobre poder e resistência. Campinas, Alínea Editora, 2004.

GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Classes, Raças e Democracia. São Paulo, Editora 34, 2002.

HEYWOOD, Linda M. (org). Diáspora Negra no Brasil. 1aed, São Paulo, Contexto, 2009.

HERNÁDEZ, Fernando., VENTURA, Montesserat. A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho: O Conhecimento é um Caleidoscópio. Porto Alegre, RS: ARTMED, 5ª ed, 1998.

HERNÁDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: Os projetos de trabalho. Porto Alegre, RS: ARTMED, 1998.

HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula, visita à história contemporânea. 2a ed, São Paulo, Selo Negro, 2008.

LOPES, Nei. Dicionário Escolar Afro-Brasileiro. São Paulo, Selo Negro, 2006.

LOPES, Nei. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo, Selo Negro, 2004.

Lopes, Nei. História e Cultura Africana e Afro-Brasileira. São Paulo, Barsa Planeta, 2003.

LOPES, Nei. Novo Dicionário Banto no Brasil. Rio de Janeiro, Pallas, 2003.

LOPES, Nei. O Racismo explicado aos meus filhos. Rio de Janeiro, Agir, 2008.

KI-ZERBO, Joseph. História da África Negra – II. 3a ed. Portugal, Publicações Europa-América, 2002.

MACEDO, José Rivair. História da África. 1a ed. São Paulo, Contexto, 2015

MUNANGA, Kabengele. Origens Africanas do Brasil Contemporâneo: histórias, línguas culturas e civilizações. São Paulo, Global, 2012.

MUNANGA, Kabengele. Para Entender o Negro no Brasil de Hoje: História, Realidade, Problemas e Caminhos. São Paulo, Ação Educativa, 2004.

OLIVA, Anderson Ribeiro. A História da África nos bancos escolares. Representações e imprecisões na literatura didática. Estudos Afro-Asiáticos, Ano 25, no 3, 2003, pp. 421-461

PRANDI, Reginaldo. Ifá, o Adivinho. São Paulo Companhia das Letrinhas, 2003

PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo Companhia das Letras, 10ª .ed., 2008

PRANDI, Reginaldo. Xangô, o trovão. São Paulo Companhia das Letrinhas, 2003.

PRIORE, Mary Del e Venâncio, Renato Pinto. Ancestrais – uma introdução a história da África Atlântica, Rio de Janeiro, Elsevier Editora e Campus Editora, 2004.

SANTOS, Gislene Aparecida dos. A Invenção do Ser Negro. Rio de Janeiro, Pallas, 2006.

SERRANO, Carlos. Memória d África: a temática africana na sala de aula. 2aed. São Paulo, Cortez, 2008.

SILVA, Alberto da Costa e. A África explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro, Agir, 2008.

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SILVA, Alberto da Costa e. Imagens da África, da Antiguidade ao século XIX. 1aed. São Paulo, Peguin, 2012.

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SOUZA, Marina de Melo e. África e Brasil Africano. São Paulo, Editora Ática, 2004.



sábado, 2 de dezembro de 2017

FEIJOADA DO AFRO LEONOR



Um dos momentos mais saborosos do AFRO LEONOR, realizado na tarde desta quinta-feira, 30 de novembro, foi a deliciosa feijoada, preparada com muito carinho pela Solange (vice-diretora), Cintia (professora de Geografia) com a ajuda e colaboração da Giovana e Vanessa (responsáveis pela cozinha da escola). Os diferentes ingredientes da feijoada foram frutos da colaboração de toda equipe dos ciclos 3 e 4. Já a couve foi obtida com a colaboração da comunidade, com a produção das hortas do bairro. A feijoada do Afro Leonor foi servida a todos os presentes em mesas montadas sobre a sombra das árvores do pátio da escola. Foi um momento de celebração de todos os envolvidos direta e indiretamente no Projeto Afro Leonor, alunos, professores, gestão escolar e funcionários.

A feijoada à brasileira é um prato que consiste num guisado de feijões-pretos com vários tipos de carne de porco e de boi. É servida com farofa, arroz branco, couve refogada e laranja fatiada, entre outros acompanhamentos. Trata-se de um prato popular, típico da culinária brasileira.

Feijoada é uma designação comum dada a pratos da culinária de países lusófonos como Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e Macau, onde é basicamente feita da mistura de feijão com carne, normalmente acompanhada com arroz.

A feijoada, de qualquer forma, se popularizou entre todas as camadas sociais no Brasil, sempre com espírito de festa e celebração, longe de rememorar escassez. Ficaram famosas na lembrança, aquelas preparadas no final do século XIX e início do XX, na cidade do Rio de Janeiro, pela baiana Tia Ciata.











Não Desiste no Sarau poético do AFRO LEONOR


Aluna Jenifer Perluize do 9° Ano A declamou a poesia NÂO DESISTE


"Não desiste!"
 Mel Duarte

Não desiste negra, não desiste!
Ainda que tentem lhe calar,
Por mais que queiram esconder
Corre em tuas veias força yorubá,
Axé! Para que possa prosseguir!

Eles precisam saber, que a mulher negra quer
Casa pra morar
Água pra beber,
Terra pra se alimentar.

Que a mulher negra é
Ancestralidade,
Djembês e atabaques
Que ressoam dos pés.

Que a mulher negra,
tem suas convicções,
Suas imperfeições
Como qualquer outra mulher.

Vejo que nós, negras meninas
Temos olhos de estrelas,
Que por vezes se permitem constelar

O problema é que desde sempre nos tiraram a nobreza
Duvidaram das nossas ciências,
E quem antes atendia pelo pronome alteza
Hoje, pra sobreviver, lhe sobra o cargo de empregada da casa

É preciso lembrar da nossa raiz
semente negra de força matriz que brota em riste!
Mãos calejadas, corpos marcados sim
Mas de quem ainda resiste.

E não desiste negra, não desiste!
Mantenha sua fé onde lhe couber
Seja Espírita, Budista, do Candomblé.
É teu desejo de mudança,
A magia que trás na tua dança,
Que vai lhe manter de pé.

É você, mulher negra! Cujo tratamento majestade é digna!
Livre, que arma seus crespos contra o sistema,
Livre para andar na rua sem sofrer violência
E que se preciso for, levanta arma,
mas antes,
luta com poema.

E não desiste negra, não desiste!

Ainda que tentem lhe oprimir
E acredite, eles não vão parar tão cedo.
Quanto mais você se omitir,
Eles vão continuar a nossa história escrevendo!

Quando olhar para as suas irmãs, veja que todas somos o início:
Mulheres Negras!
Desde os primórdios, desde os princípios
África, mãe de todos!
Repare nos teus traços, indícios
É no teu colo onde tudo principia,
Somos as herdeiras da mudança de um novo ciclo!

E é por isso que eu digo:
Que não desisto!
Que não desisto!
Que não desisto!"

Resistência sempre irmãs!

Gratidão